No espaço de uma semana, entre os dias 08 e 15 de fevereiro, foram publicadas no Diário Oficial da União as exonerações de três diretores (Igor Lins da Rocha Lourenço, Rafael Scherre e Vinicius Ratton Brandi), que fizeram parte da polêmica gestão de Solange Vieira à frente da Superintendência de Seguros Privados - SUSEP.
A gestão dessa diretoria, escolhida por Solange Vieira e responsável pela aprovação de boa parte das decisões da autarquia, ficou marcada pela difícil comunicação com o mercado de seguros, em especial com os corretores. Uma dos principais pontos de conflito foi o artigo 51 da MP 905/19, que revogava a Lei 4.594/64, responsável por regular a profissão do Corretor de Seguros. Na prática, esse artigo decretava o fim da atividade de Corretagem de Seguros no Brasil, causando profunda insegurança aos mais de 100 mil profissionais que atuam no setor. Durante a tramitação da MP 905/19, a SUSEP autorizou formalmente que o Instituto Brasileiro de Autorregulação do Mercado de Corretagem de Seguros - IBRACOR, ficasse responsável pelo cadastramento obrigatório desses profissionais. Quando essa medida provisória perdeu a validade, por não ter sido votada no Congresso dentro do prazo regimental. mais de 20 mil corretores de seguros, que tinham atualizado seu cadastro no IBRACOR, foram obrigados a fazer o recadastramento obrigatório na SUSEP, em um sistema falho e inseguro, sem nenhum tipo de suporte, o que também ampliou a insegurança na atividade. Outro ponto que gerou polêmica foi a evidente falta de conhecimento por parte dessa diretoria sobre a corretagem de seguros, chegando a sugerir margens de comercialização totalmente fora da realidade, além de tentativas de macular a imagem do corretor de seguros, além das veladas ameaças de fiscalização fora do bom senso, como, por exemplo, a criação da figura do "cliente oculto". Mudanças abruptas na legislação do mercado de seguros sem interlocução com o setor privado, audiências públicas onde as sugestões não foram levadas em conta e a açodada condução da implantação do Open Insurance, em evidente desrespeito à Lei 4.594/64, e o tempo necessário para a estruturação interna das entidades envolvidas também marcaram a gestão de Solange Vieira e de sua diretoria, na SUSEP. Diante desse cenário, o setor vê a chegada de novos diretores com conhecimento sobre o mercado de seguros ao colegiado da SUSEP como uma volta à normalidade, deixando no passado da autarquia a gestão marcada por desmandos. Fonte: CQCS
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